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Médica Veterinária recomenda entusiasmo para alcançar seus objetivos profissionais

  • 29 de março de 2019

“Não existir competição, mas acima de tudo colaboração e companheirismo” afirmou ao encerrar entrevista sobre a trabalho da mulher na medicina veterinária. Tânia Lyra foi esposa do Méd. Vet. Décio de Araújo Lyra, um dos idealizadores do CFMV, junto ao primeiro presidente da entidade, Yvo Torturela. Ela conta que enfrentou várias situações de machismo por onde passou e como as contornou.

A medicina veterinária foi uma escolha fácil, segundo Tânia. Ela morava próximo a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e se casou muito jovem com um Médico Veterinário. Dentro de casa, recebiam amigos da área e nas rodas de conversa tratavam de vários assuntos, entre eles a Medicina Veterinária e com alguns pontos específicos, como a Febre Aftosa. Estes amigos eram Yvo Torturela, primeiro presidente do CFMV e Ubiratã Mendes Ferrão que juntos criaram a primeira campanha de combate a febre aftosa.

“Na Medicina Veterinária eu ingressei em 1966, naquela época éramos poucas mulheres, não chegava a 10% da turma. Tinham algumas disciplinas que alguns professores diziam que mulheres não devem se interessar”, no sentido de acreditar que o assunto não fosse interessante a elas.

Ela provou o contrário, logo após ter se formado, passou no concurso de professor da mesma universidade ela era uma das primeiras professoras, tentando se recordar, acredita que era ela e mais uma ou duas colegas. “No primeiro dia de aula, ao entrar na sala de aula, ouvi assobios, mas tentei lidar da melhor maneira e falei: ‘vejo que a mulher foi aprovada, agora vamos ouvir a professora?’ Todos se calaram e não houve mais situações como aquela”. Daí por diante, Tânia conquistou o respeito de todos com a sua competência e profissionalismo.

Alguns anos depois, veio morar em Brasília e trabalhou no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por um longo período, onde pode oferecer o seu trabalho na área de sanidade animal. “Algumas vezes ouvi sobre mim relatos como: ‘ela é vaidosa’, ‘ela é arrogante’” em consequência de alguma determinação de responsabilidade do meu cargo, que se a mesma coisa fosse feita por um homem, acredito que seria entendida como ‘este homem tem segurança’ ou ‘ele tem firmeza’” reporta o fato que ocorreu em sua passagem pelo MAPA.

Ela também participou da criação do primeiro curso de Medicina Veterinária do Distrito Federal. Tânia se recorda com satisfação da sua época de docência e dos alunos que se tornaram colegas de trabalho e de profissão. Uma delas, hoje é Secretária-Geral do CRMV-DF, Dra Waleska Coelho Sajnovich Gouveia

Ao longo dos seus 74 anos de idade e uma linda história recheada de conquistas frutos de muito trabalho e estudo, ela recomenda colegas: “Acima de tudo tem que ser profissionais com entusiasmo. Por que, com entusiasmo, você tem um deus dentro de si. Você tendo crença na sua profissão, você estuda, você cresce, você é respeitada pelo seu caráter e pela sua competência.” Aconselha todas as colegas de profissão.

Assessoria de Comunicação Social do CRMV-DF

29 de março de 2019

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